sábado, 27 de fevereiro de 2010

Anna Vissi - Treno


A pedido, postado um vídeo de Anna Vissi, cantora greco-cipriota. Desde 1995, recebeu a distinção de vinte e quatro discos de platina. No ano de 2005 conseguiu obter êxito popular nos Estados Unidos da América, ao alcançar o nº1 na lista Billboard Dance com a canção Call Me, uma versão em inglês do seu grande êxito em grego "Eisai Ise," a qual Vissi deu a conhecer ao mundo ao interpretá-la ao vivo durante o encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004.
Segundo um artigo datado de 2004 publicado na revista grega "Room 210", Anna Vissi é considerada uma "autêntica diva da cena musical grega, um exemplo para todos os artistas de géneros similares e uma pessoa que dita a música e a moda".
Víssi, como uma carreira profissional de cantora com mais de trinta anos é a cantora com maiores vendas musicais da história daquele país. No ano de 2000, o seu álbum duplo "Kravyi" recebeu sete discos de platina, o maior número alguma vez obtido por uma cantora grega.
Víssi interpretou o papel principal em três produções de ópera muito populares: "Demones," "Mala," y "Ode To The Gods".
Os meios de comunicação referem-se a Víssi como a "Madonna grega". Seus fãs chamam-lhe carinhosamente a "Théa" (Deusa).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Maysa Matarazzo


Vídeo da Maysa digitalizado. Este é o fragmento de "Meu Mundo Caiu", letra e música de sua autoria, gravado no Japão em 1960, durante uma apresentação em uma emissora de TV. A gravação é antológica, registro único e bastante similar aos programas que Maysa fazia na TV brasileira ao final dos anos 50 e início dos 60. Maysa só não entende o playback gravado no Japão. Sem conseguir atingir a sutileza do ritmo do samba-canção brasileiro, os japoneses gravaram "Meu Mundo Caiu" como um bolero ou um tango. Em outro momento ela parece pedir em vão, estalando os dedos, que a câmera fechasse o close em seu rosto. Resultado: olhar perdido de Maysa e o momento histórico da primeira artista brasileira a se apresentar na ilha japonesa.


O segundo fragmento de sua apresentação na TV japonesa, em 1960. A música é “Manhã de Carnaval” de Antônio Maria e Luiz Bonfá. Mesmo contrariada pela sonoridade dos playbacks japoneses, Maysa se entrega à canção. São minutos preciosos de sua imagem em close, cantando. As mesmas, voz e imagens, que semanalmente visitavam os lares brasileiros, em horário nobre, para a audição de música de primeira qualidade, no final dos anos 50 e início dos 60.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Farinelli - Il Castrato



O mais famoso castrato (ver postagem de Cecilia Bartoli - Sacrificium, de 08/12/09) do século XVIII terá sido Carlo Broschi, conhecido por Farinelli.
O filme "Farinelli", de Gérard Corbiau (1994) focaliza a vida do mítico cantor italiano Carlo Broschi (1705-1782), que iniciou sua carreira ao lado do irmão, o pianista Ricardo Broschi. Fora aluno de Nicola Porpora e ganhou muito prestígio em toda a Europa. Aparece como um galã, de olhar triste e solitário, que encerrou carreira como cantor exclusivo do rei Felipe V da Espanha, que o contratou porque seu canto era a única coisa que o tirava da depressão.
No longa-metragem, Farinelli vive um embate com o compositor Haendel, que quase vai à falência quando o astro rouba o público de seu teatro para o do concorrente.
Na época dos castrati, a estrela era o cantor; a música, portanto, deveria estar a serviço dele. E o filme toca nesse assunto quando Haendel descarrega em Farinelli todo seu ódio. De ambas as partes, era uma relação alimentada por admiração e raiva.
Farinelli alcançava 3.4 oitavas, do Lá2 até o Ré6, com sua voz e, dizem, tinha a capacidade de sustentar 150 notas em um só fôlego. Para fazer o filme, foi necessário juntar a interpretação de dois cantores, um contratenor e uma soprano coloratura.
Como não há gravações, ninguém sabe dizer ao certo como era a voz de Farinelli e de seus contemporâneos.

Le film raconte la véritable histoire du plus grand castrat de tous les temps, Farinelli, dans un 18ème siècle méconnu. Les castrats étaient à cette époque des personnalités mythiques idol trées par les foules et provoquant d'immenses émotions. Carlo Broschi, le compositeur et Farinelli, le chanteur, deux frères, liés par un lourd secret et par leur amour de la musique se partagent également leur conquête, le premier "ensemence" les femmes que le second séduit par la force et la beauté de sa voix. Ensemble, ils traversent l'Europe et connaissent de nombreux succès. Leur première rencontre avec Haendel, alors compositeur attitré de la cour d'Angleterre, quelques années plus tôt, tourne au cauchemar et va menacer le couple fraternel... Au faîte de sa renommée, Farinelli préférera se retirer en Espagne dans la cour du roi Philippe V et n'interpréter que pour lui les mêmes airs.

Farinelli is a 1994 biopic film about the life and career of Italian opera singer Farinelli, considered one of the greatest castrato singers of all time. It stars Stefano Dionisi as Farinelli and was directed by Belgian director Gérard Corbiau.
Although Dionisi provided the speaking voice, Farinelli's singing voice was provided by a soprano, Ewa Malas-Godlewska and a countertenor, Derek Lee Ragin, who were recorded separately then digitally merged to recreate the sound of a castrato.
Although based on real life events, some dramatic license is taken. For example, Farinelli's brother is given much importance and Porpora is de-emphasized, while the movie offers a different explanation for how Carlo Broschi came to take the stage name Farinelli. George Frideric Handel, played by Jeroen Krabbé, is made out to be somewhat of a villain, but this is based on the competition between the theater at which Handel's music was played and the theater at which Farinelli sang.

Aqui Ici Here

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Paula Morelenbaum - Berimbaum



Foram 10 anos –desde 1984 – cantando ao lado do maestro Antonio Carlos Jobim, participando da gravação dos álbuns "Passarim" (1986), "Antonio Brasileiro" (1993), "Tom Jobim Inédito” (1995), “Tom canta Vinicius” (2000) e apresentando-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center.
Tudo começou 4 anos antes, no grupo vocal Céu da Boca, com quem gravou os albuns "Céu da Boca" (1981) e "Baratotal" (1982), e realizou durante esses 4 anos shows por todo o Brasil.
Em 1989 concilia os show com Antonio Carlos Jobim e faz parte da montagem do musical "Lamartine para inglês ver", de Antônio de Bonis, cantando e representando, ao lado dos atores Vera Holtz, Guida Vianna, Fábio Junqueira e Paulo Andrade.
No ano seguinte, iniciou sua carreira solo em Nova York, apresentando-se em diversos clubes de jazz como o Birdland, acompanhada por músicos americanos.
Em 2001, com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum formou o trio Morelenbaum2/Sakamoto e com ele gravou os CDs “Casa”, uma homenagem a Antonio Carlos Jobim, gravado na própria casa do maestro e o CD “Live in Tokyo 2001”, gravado no Akasaka Act Theater, no Japão.
Em 2004, Paula Morelenbaum lança seu segundo álbum solo "Berimbaum", onde homenageia o "poeta da bossa-nova" Vinicius de Moraes, numa concepção moderna e eletroacústica.
A música “Tomara”, faixa que abre o álbum, é escolhida pela Rede Globo de Televisão para ser abertura da novela “Começar de novo” 2004/2005.

Brazilian singer, born in Rio de Janeiro. She and her husband Jaques Morelenbaum were in the band that toured with Antonio Carlos Jobim from 1984-1994.

Aqui Ici Here

01 Tomara
02 Consolação
03 Berimbau
04 Canto de Ossanha
05 Insensatez
06 Medo de Amar
07 Brigas Nunca Mais
08 Você e Eu
09 Seule
10 Desalento
11 Primavera
12 O Nosso Amor

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dead Can Dance - Den Haag (2005)




Dead Can Dance é uma banda composta por Lisa Gerrard (vocalista), Brendan Perry (guitarra), Paul Erikson e Simon Monroe, formada em Melbourne, em 1981, na Austrália. Pouco tempo depois, Lisa e Perry mudam-se para Londres, ficando os restantes membros na Austrália.
Já em Londres, o grupo assina um contrato com a 4AD, uma editora dedicada à música alternativa. O sucesso da banda, logo os consagra como uma das mais importantes desta editora.
O gênero musical da banda caracteriza-se por um conjunto de estilos, destacando-se o darkwave, com fusão de world music, música medieval e da Renascença europeia.
Aqui Ici Here

01 Nierika
02 Rakim
03 Minus Sanctus
04 The unbiquitous Mr. Lovegrove
05 The lotus eaters
06 Crescent
07 The love that cannot be
08 Black sun
09 The wind that shakes the barley
10 How fortunate the man with none
11 Saltarello
12 Dreams made flesh
13 Saffron
14 Yamyinar
15 I can see now
16 American dreaming
17 Sanvean
18 Yulunga
19 Salem´s lot
20 Hymn for the fallen

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Domenichino (Domenico Zampieri)

"Diana and her Nymphs," Galeria Borghese

"A Sybil", Galeria Borguese

Domenico Zampieri

Pintor barroco italiano nascido em Bolonha, nos Estados Pontifícios, importante integrante da corrente classicista da pintura barroca italiana. Em Roma, ficou conhecido como um dos melhores herdeiros do classicismo de seu primo Annibale Carracci, com quem colaborou na decoração de uma galeria no palácio Farnese, especialmente na pintura de paisagens. A pedido do cardeal Farnese, decorou a capela da abadia de Grotaferratta, trabalho no qual empregou um estilo aprendido na academia. Na maturidade, adotou um estilo severamente classicista, como demonstrado em Caça de Diana, uma obra que se caracterizou pela riqueza do colorido. Como a quase totalidade dos artistas e sua época, destacou-se na pintura de temas sacros na decoração de capelas e igrejas. Seu Sacrifício de Isaac do Museu do Prado, Madri, é uma boa mostra de sua arte, um trabalho precursor do estilo rococó.

"Sacrifício de Isaac", Museu do Prado
Também foi escultor e músico, e foi arquiteto do palácio apostólico do papa Gregório XV. Dono de um estilo de grande habilidade com figuras e paisagens, caracterizada pela riqueza do colorido, morreu em em Nápoles, quando pintava a capela do Tesouro.

Also known as Domenichino. He was Annibale Carracci's favourite pupil and one of the most important upholders of the tradition of Bolognese classicism. After studying with Calvaert and Ludovico Carracci he went to Rome (1602) and joined the colony of artists working under Annibale Carracci at the Palazzo Farnese. His only undisputed work there is the Maiden with the Unicorn, a charming, gentle fresco over the entrance of the Gallery.


Domenichino was potent in fresco. He excelled also in landscape painting. In that style (in which he was one of the earliest practitioners) the natural elegance of his scenery, his trees, his well-broken grounds, the character and expression of his figures, gained him as much public admiration as any of his other performances.

Le Dominiquin (Domenico Zampieri, vulgairement appelé du diminutif il Domenichino). - Peintre célèbre, né à Bologne en 1581, mort à Naples en 1641, était fils d'un cordonnier. Il se forma à l'école de Carrache à Bologne, où il se lia avec l'Albane, puis se rendit à Rome. Peu de temps après il peignit son beau tableau de la Flagellation de Saint André, qu'il composa en rivalité avec le Guide, et sa Communion de Saint Jérôme, à Rome, où il resta fidèle au principe de son maître Annibal Carrache, qui n'admettait pas plus de 12 figures dans une composition.
Ses succès lui valurent de puissants protecteurs, entre autres le cardinal Aldobrandini, mais aussi ils soulevèrent contre lui une foule d'envieux. Appelé à Naples pour orner à fresque la chapelle du trésor, il essuya dans cette ville de la part de ses envieux les mortifications les plus humiliantes, et il y mourut empoisonné, selon quelques historiens.
On refuse au Dominiquin l'invention; mais il s'est placé, par son dessin exact et expressif, par son coloris vrai, au premier rang après Raphaël, le Corrège et Titien. On estime surtout ses peintures à fresque. Le Louvre possède plusieurs tableaux de ce maître, comme "Dieu reprochant à Adam sa désobéissance". Le Dominiquin réussissait aussi dans l'architecture et la sculpture.


"Dieu reprochant à Adam sa désobéissance", Museu do Louvre