Pierre Boulez: Polyphonie X | Poésie pour pouvoir | Structures II
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Wäre es nach dem Willen seines Vaters gegangen, wäre der 1925 in Montbrison
an der Loire geborene Pierre Boulez nie Musiker geworden, sondern hätte
nach ...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Nossa Senhora Aparecida
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá. Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Um deles lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem.
A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul marinho.
Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil, e sua Padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.
Estudo sobre a imagem
A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é de tarracota, medindo 40 centímetros de altura.
Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio. A cor acanelada com que, hoje, é conhecida, deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.
Em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras. Foi totalmente reconstruída pela artista plástica Maria Helena Chatuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo. O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim , após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus. Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás. Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.
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