domingo, 13 de fevereiro de 2011

OSCAR - 1939

MELHOR FILME
GONE WITH THE WIND

Gone with the Wind (...E o Vento Levou) é um filme clássico americano de 1939, do gênero romance dramático, dirigido por Victor Fleming e com roteiro de Sidney Howard, adaptado do livro homónimo de autoria de Margaret Mitchell. Entre os colaboradores do roteiro estiveram também os escritores F. Scott Fitzgerald e William Faulkner.
Apesar da direção ter sido creditada exclusivamente a Victor Fleming, ele dirigiu apenas 45% do filme, com o restante cabendo a George Cukor, Sam Wood, William Cameron Menzies e Sidney Franklin, todos não-creditados.
A produção de Gone with the Wind custou pouco mais de cinco milhões de dólares aos cofres da MGM e, quatro anos depois de seu lançamento, a renda obtida pelo filme nas bilheterias já superava a marca dos 32 milhões de dólares.
O filme, na sua primeira parte, mostra uma visão idealizada da sociedade branca do velho sul dos Estados Unidos da América. Os senhores de escravos são mostrados como protetores benevolentes, e a causa confederada como nobre defesa da terra natal e de um modo de vida. Na segunda parte do filme, após a derrota do Sul na Guerra Civil, é mostrado os ex-escravos, juntos com os nortistas, (os ianques), explorando os endividados fazendeiros sulistas. Com isso, o filme apresenta um alinhamento tardio com o movimento chamado Lost Cause, como Jezebel, The Undefeated, Santa Fe Trail, The General e The Birth of a Nation, os quais também apresentam uma visão positiva sobre a socieade sulista e apresentam a visão sulista sobre a Guerra Civil.
Gone with the Wind foi o primeiro filme a cores, usando a tecnologia technicolor, a ganhar o Oscar de melhor filme.
O filme conta a saga da voluntariosa Scarlett O'Hara, filha de um imigrante irlandês que se tornou um rico fazendeiro do sul dos Estados Unidos, durante a guerra civil americana.
Scarlett começa o filme como uma jovem mimada e atrevida que vive na fazenda dos pais. Ela é apaixonada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, mas este se casa com Melanie Hamilton. Para fazer ciúmes, logo em seguida Scarlett casa com Charles Hamilton, irmão de Melanie. Após os casamentos, Ashley e Charles partem para a Guerra, que havia acabado de ser declarada. Contudo, Charles morre pouco tempo depois disso. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, como enfermeira, ajudando a cuidar dos feridos da chamada guerra de secessão. Durante esse tempo fora de casa ela começa a sentir na pele o sofrimento, fome e pobreza. Ao voltar para a fazenda dos pais, Scarlett encontra sua mãe morta, seu pai louco e toda a fortuna destruída. Diante dessa situação desesperadora ela toma as devidas providências para não deixar que tomem a sua querida "Tara".
Durante esse processo, Scarlett precisa da ajuda de Rhett (Clark Gable) diversas vezes, chegando até a se casar com ele após a perda de seu segundo marido. Porém, Scarlett nunca se deu muito bem com Rhett, casando com ele por interesse. Só no final do filme Scarlett realmente se apaixona por Rhett, contudo o desfecho é inesperado.
Ficou famosa em Hollywood a disputa das atrizes pelo papel de Scarlett. Mais de 1400 atrizes foram entrevistadas para o papel, sendo que mais de 400 chegaram a fazer leitura do roteiro. Vivien Leigh, que era inglesa (apesar de nascida na Índia), foi escolhida pelo produtor David O. Selznick quando já haviam iniciado as filmagens. Durante as filmagens do incêndio de Atlanta, ele a viu ao lado de seu marido, o ator Laurence Olivier, e logo lhe ofereceu o papel da heroína sulista.
Vivien Leigh trabalhou nos sets de filmagem por 125 dias e recebeu por isso a quantia de 25 mil dólares; já Clark Gable trabalhou por 71 dias e ganhou 120 mil dólares.
Durante as filmagens, ninguém na produção acreditava que Vivien Leigh fosse resistir ao charme de Clark Gable. Mas, na verdade, eles não se entendiam, pois ela considerava pouco profissional que ele deixasse o estúdio sempre às seis da tarde, todos os dias. Ele achava um abuso oferecer um papel essencialmente norte americana a uma atriz britânica.
Vivien se entendia bem com o diretor George Cukor. Gable preferia Victor Fleming. Vivien odiava o hálito de Gable - ele comia cebolas de propósito, poucas horas antes de gravar - e o cheiro de licor, que a deixava com náuseas. Ele revelou que, quando a beijava, pensava em um bife. Na verdade, na pele de Rhett Butler ou Scarlett O'Hara ou na de Clark Gable e Vivien Leigh, eles jamais se entenderam.
Hattie McDaniel tornou-se a primeira artista de origem africana a ser indicada e a receber um prêmio Oscar (o de melhor atriz coadjuvante). Porém, ela não pôde comparecer na première de Gone with the Wind, em Atlanta, por causa das leis racistas



MELHOR ATOR
ROBERT DONAT, pelo filme GOODBYE, Mr. CHIPS

MELHOR ATRIZ
VIVIAN LEIGHT, pelo filme GONE WITH THE WIND


MELHOR DIRETOR
VICTOR FLEMING, pelo filme GONE WITH THE WIND


MELHOR ATOR COADJUVANTE
THOMAS MITCHELL, pelo filme STAGECOACH


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
HATTIE McDANIEL, pelo filme GONE WITH THE WIND


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